JANELAS DO OLHAR II

Trabalhando a proposta..

Por Renata Siqueira

JANELAS DO OLHAR

No infinito trabalho iniciado no curso “Parque das Águas: um ambiente para as práticas pedagógicas das expressões artísticas”, com as lindas formadoras Elizete e Rose, continuamos a despertar a sensibilidade do olhar com minha turma de alunos.

Em atividade já combinada, iniciamos o dia escolar de hoje com uma música de Vivaldi ao fundo e na observação da foto do parque, “re”começamos uma discussã

o sobre o ambiente, valorização e respeito a natureza, a nossa participação no meio que vivemos e as influências de nossas ações nele. Refletimos e registramos estes momentos seguindo com uma caminhada pela escola, recolhendo elementos da natureza morta (galhos secos, terra, flores secas,...). Esse caminhar e coleta encerraram na sala de aula, com os elementos, servindo de inspiração e instrumento para criação do olhar sensível de cada um, dando assim inicio ao nosso painel: “JANELAS DO OLHAR – Nossas relações com os ambientes onde vivemos”, sendo esta relação com o ambiente, o projeto deste trimestre, da escola.
Tentarei postar algumas fotos do dia de hoje...

por Renata Siqueira

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CURSO - Parque das Águas: um ambiente para as práticas pedagógicas das expressões artísticas

Análise Final

Esperamos que o trabalho realizado neste curso tenha contribuido para a ampliação de suas experiências de aprendizagem, novos caminhos e novas descobertas, para a sua formação e inclinação pessoal e profissional. A sensibilização pela Arte através de um olhar observador e atento foi o ponto principal discutido em nossos encontros.

Entendemos que a Arte contribui significativamente com a forma como cada um percebe, atua e compreende o mundo. É interessante se ver  nesse caminho e a partir dele, começar a criação...criar da sua maneira.

foto: Carlos Bassan

Nossa proposta foi ampliar esse conhecimento, trabalhando a observação, a percepção, a apreciação, oferecendo, assim, um novo olhar, com foco diferenciado e estratégias criativas.

Nesse passo, percebe-se que somente a abertura para o novo é capaz de remover o mofo das coisas que já se despediram do cotidiano corriqueiro.

foto: Carlos Bassan

Para isso, é necessário colocarmos a criatividade a serviço da construção de práticas que promovam ações pedagógicas, diferentes e inspiradoras, criando algo novo e intuitivo, através da observação e experimentação. Isso proporciona o aumento do repertório artístico e cultural de seus alunos.

foto: Carlos Bassan

Por fim, conclui-se que a criatividade não depende só de componentes do indivíduo, mas também de estimulação do ambiente, pois o desenvolvimento da criatividade depende do tipo do ambiente que se encontra ao redor.

INSTALAÇÃO - A Arte de Um Olhar Caminhante

 Síntese Aplicada do Curso:

"Parque das Águas: Um ambiente para as práticas pedagógicas das expressões artísticas"

04/07/2012 - Local: Parque das Águas

PAISAGEM CULTURAL

Até pouco tempo atrás, a noção de paisagem estava muito relacionada ao contexto natural, sem significados sociais explícitos, ocorrendo um distanciamento entre o homem e a natureza.

Mas com aprofundamentos teóricos, provocados por embates metodológicos e epistemológicos, o aspecto cultural subjetivo passou a ser um ponto importante de novos estudos, ganhando ênfase o conceito de paisagem cultural, que adquire relevância como categoria científica.

Com base nisso, diversos trabalhos culturais voltaram-se para a investigação dos modos de vida, explorando os aspectos imateriais da cultura e do lugar de vivência. 

A Paisagem do Rio de Janeiro se tornou Patrimônio Mundial, como paisagem cultural urbana, sendo reconhecida como Bem Mundial.

Com  o mais novo título, o Brasil, ganha destaque na maior parte das mídias nacionais e internacionais.  De fato é um ganho, mas nem por isso devemos nos esquecer dos títulos já adquiridos, como os outros 18 bens culturais e naturais do Brasil que já fazem parte da lista dos 911 bens reconhecidos pela Unesco.

São eles:

Os bens culturais são:

Conjunto Arquitetônico e Urbanístico de Ouro Preto, Minas Gerais (1980); Centro Histórico de Olinda, Pernambuco (1982); Ruínas de São Miguel das Missões, Rio Grande do Sul (1983); Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas, Minas (1985); Centro Histórico de Salvador, Bahia (1985); Conjunto Urbanístico de Brasília, Distrito Federal (1987); Centro Histórico de São Luís, Maranhão (1997); Centro Histórico de Diamantina, Minas (1999); Centro Histórico de Goiás, Goiás (2001); Praça de São Francisco em São Cristovão, Sergipe (2010).

Já os bens naturais são: 

Parque Nacional do Iguaçu, Paraná (1986); Costa do Descobrimento, Bahia e Espírito Santo (1997); Parque Nacional Serra da Capivara, Piauí (1998); Reserva Mata Atlântica, São Paulo e Paraná (1999); Parque Nacional do Jaú, Amazonas (2000); Pantanal Mato-grossense, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (2000); Reservas do Cerrado: Parque Nacional dos Veadeiros e das Emas, Goiás (2001); e Parque Nacional de Fernando de Noronha, Pernambuco (2001).

Confira mais: Rio de Janeiro é Patrimônio Cultural daHumanidade

Usar a CRIATIVIDADE, 

é muitas vezes a partir da realidade, trabalhar por 

amplificação, 

multiplicação, 

substituição, 

reordenação, 

mistura, 

intensificação 

ou redução.

Com o olhar mais atento e apurado, as meninas do curso, atuam em uma apresentação coletiva, desenvolvida de acordo com a orientação dada,  onde palavras chaves do nosso estudo, tais como: espaço, territórios, flora, fauna, arte, escola, parque entre outras, teriam que estar ali representadas.

 Parabéns meninas!

Antes...

Já com a poesia "Anoitecer" (Carlos Drummond de Andrade) na ponta da língua,  abre-se a cortina...